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quarta-feira, 16 de julho de 2008

ponto, pula uma linha, travessão

E parei de buscar sentido e hoje acordei com aquele ar de comprimido entrando pelas orelhas e mudei. O Tom. Filho de bom moço, sempre agradável, papai simpático cheio de sim senhor, senhor e mãe ainda cheia do que os outros dizem, fui indo, virando um misto disso e foi bom, mas chega de ser bom. Simpático demais, agradável. Mania danada que não dá em coisa alguma. E quero dizer que não concordo com meia dúzia do que aí está, começando por mim. Dane-se a carolice das panelas de feira da benedito calixto, eu quero mais é que olhem o umbigo e deixem o meu, porque a educação é algo assim: eu gosto de você, não sou puxa saco não, isso é respeito e é sincero... não deu valor limpo as sandálias sem deixar poeira. Olha eu sendo hermético, mas menos burocrático... Perguntaram do meu comentário sobre não me olharem com bons olhos por conta das antologias e aí eu fiquei surpreso: tem gente lendo isso aqui? Uau!
Salve Borges! Hoje terminei Esse ofício do verso, comprado sexta-feira por indicação de Octavio Cariello, é um livro onde uma conferência dada pelo escritor argentino sobre a arte da palavra é resgatada. Que livro! Que fala! Entre outros axiomas, está que a pessoa deve acreditar nas coisas, mesmo que elas a decepcionem mais tarde e ainda... não, essa outra é só ler aí junto ao título do blog, virou frase lema. Nossa.
Acreditar é bom e o desapontamento é culpa nossa, ninguém pediu que acreditassemos e muito menos que criassemos alguma espectativa.
E olha a sonoridade indo embora.
Voltemos então: no sábado, 19/07, a axila lavada vai ser levada ao lançamento do Anno Domini e depois, no outro dia, em Santos, 26/07, um bis. Mas neste não vou não, trabalho na véspera de domingo. No mesmo dia, mais cedo, 14h, FENAC Paulista, a escritora Rosana Rios em Literatura com Culinária!
E Rosana Rios estará com Kizzy Ysatis e Marcelino Freire, Eunice Arruda, e a agente literária Alessandra Pires (e mais em confirmação) no Seminário Prática de Escrita: leituras, escrita e publicação, dia 27/09, que estou organizando na Unicsul, e depois falo mais que a menina está no berço berrando e mamãe nem aí sonhando.
Mas antes disso temos o lançamento do Diário da Sibila Rubra, de Kizzy Ysatis, na Bienal do Livro, dia 16/08, à partir das 14h.
beijim

3 comentários:

Anônimo disse...

...Sabe esta frase de Borges...?

Parece um "Faça o que eu digo, não faça o que eu faço."

Você já ouviu falar que as pessoas criticam aquilo que menos apreciam em si mesmas...?

Mas é minha humirde opinião: Quem sou eu pra criticar o Borges? Um reles cocô da mosca do cavalo do segundo bandido...

Um dia destes a gente fala sobre isto.


Abs

Brontops

Kizzy Ysatis disse...

Brontops

Você está com toda razão! Mas concordo em número gênero e grau, tanto que também faço isso, rsrsrsr.

Falando sério, você não é um reles cocô da mosca do cavalo do segundo bandido, é o jovem Brontops; assim como existiu o jovem Borges.

Ou você acha que as pessoas nascem prontas?

Nós pensamos muito sobre o que escrevemos, ams não é que aquela idéia bárbara saiu sem ter sido pensada. Foi cagada, bem como defecou a mosca do cavalo do segundo bandido e por aí vai...

Abraços.

Claudio Brites disse...

É uma fala gravada, como disse o Kizzy está cheia de paixão, ela saiu e por isso tem várias idiossincrasias do autor, o que é bacana pacas, vcs deveriam ler.
eu escolhi essa frase por conta de coisas que venho ouvindo e acho que ancorar-se na fala do homem é fundamental. Mas Brontopos, por favor, suas palavras são mais ouvidas por mim que qualquer outra, está cansado de ouvir isso. Como disse o K., nós não nascemos pronto (isso é título da Zibia, né?) Mas guardemos os aprofundamentos para mesa de bar.